Resumen: Este artículo analiza de qué manera dos casos de «gobernanza suficientemente buena» a nivel local en áreas vulnerables al cambio climático de Argentina (Bioma Pampa) y Brasil (Bioma Amazónico) poseen potencial para alcanzar los Objetivos de Desarrollo Sostenible 12 (Producción y Consumo Responsables), 13 (Acción por el Clima), 15 (Vida de Ecosistemas Terrestres), 16 (Paz, Justicia e Instituciones Fuertes) y 17 (Alianzas para lograr los Objetivos). En Brasil, funcionarios municipales a menudo huyen de la frustrante burocracia transfiriendo sus responsabilidades a ong (principio de subsidiaridad). En Argentina, muchos de los agentes entrevistados enfrentan la frágil integración vertical de políticas ambientales por cuenta propia: las municipalidades se están integrando de manera horizontal y desde la base. A pesar de las diferencias socioambientales entre ambos casos, los funcionarios brasileños y argentinos entrevistados parecen estar desarrollando un conjunto de atributos individuales en común, frecuentemente atribuidos a las ong, como enfocarse en los resultados, pensamiento innovador, trabajo en equipo y flexibilidad. A partir de la perspectiva de la gobernanza suficientemente buena, organizaciones y reglas ambientales deberían estimular ese tipo de habilidades «blandas» que favorecen la integración, colocando a las personas en el centro de cualquier reestructuración institucional y a través del desarrollo de las capacidades, de incentivos profesionales y de responsabilización.
Abstract: This article analyses how two environmental “good enough-governance” approaches in climate change vulnerable areas in Argentine (Pampa biome) and Brazilian (Amazon biome) municipalities have the potential of contributing to the achievement of the Sustainable Development Goals 12 (responsible consumption and production), 13 (climate action), 15 (life on land), 16 (Peace, Justice and Strong Institutions), and 17 (partnerships for the goals). Local public officials from Brazil often by-pass frustrating bureaucracy by transferring their own public responsibilities to NGOs (subsidiarity principle). Argentine public servants, on the other hand, are frequently filling the gaps left by the fragile vertical integration of environmental actions through bottom-up, horizontal initiatives among municipalities. Both approaches show strengths but also fragilities, such as the lack of policy continuity. In spite of the socio-environmental differences, many Brazilian and Argentine local agents are developing a common array of individual and social “soft skills” which are usually attributed to NGOs: goal-oriented, innovative thinking, teamwork, integration and flexibility, all necessary to the localization of the Agenda 2030. Environmental institutions and norms at the local level could be rearranged to worship these soft skills in the public sector by putting people at the centre of adaptive decision-making through capacity development, career incentives and accountability.
Resumo: Este artigo analisa como dois casos de "governança suficientemente boa" em nível local em áreas vulneráveis às mudanças climáticas na Argentina (Bioma Pampa) e Brasil (Bioma Amazônia) têm potencial para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 12 (Produção e Consumo Responsáveis), 13 (Ação Climática), 15 (Vida dos Ecossistemas Terrestres), 16 (Paz, Justiça e Instituições Fortes) e 17 (Parcerias para alcançar os Objetivos). No Brasil, as autoridades municipais frequentemente fogem da burocracia frustrante, transferindo suas responsabilidades para as ONGs (princípio da subsidiariedade). Na Argentina, muitos dos agentes entrevistados enfrentam a frágil integração vertical das políticas ambientais por conta própria: os municípios estão se integrando horizontalmente e de baixo para cima. Apesar das diferenças socioambientais entre as duas regiões de estudo, os agentes públicos brasileiros e argentinos parecem estar desenvolvendo um conjunto de atributos individuais comuns, frequentemente atribuídos a ONGs, como foco em resultados, pensamento inovador, trabalho em equipe e flexibilidade. Na luz da abordagem da governança suficientemente boa, organizações e regras ambientais poderiam estimular esse tipo de habilidades "flexíveis" que favorecem a integração, colocando as pessoas no centro de qualquer reestruturação institucional e através do desenvolvimento de habilidades, incentivos profissionais e responsabilidade.